O barco Saravah, representando o ICRJ, conquistou a 3ª colocação na classe Monocascos da Cape to Rio. A regata é uma das mais importantes provas de longa duração do mundo para veleiros de oceano e a maior em extensão do Atlântico Sul.
O percurso de 3.600 milhas náuticas foi concluído pela equipe em 19 dias. A largada aconteceu em 11 de janeiro, no Royal Cape Yacht Club, Cidade do Cabo, África do Sul, e a chegada aconteceu em 29 de janeiro, no ICRJ, quatro dias antes da data limite.
Foram 17 barcos na categoria monocasco onde disputaram dois brasileiros e 22 no total. Além do Brasil e África do Sul, outros países como Alemanha, Argentina, Itália, Austrália e Angola foram representados.
"Fomos para Cape Town participar deste importante evento. Ficamos muito surpresos com o nosso bom desempenho e nossas boas escolhas na nossa trajetória. Estivemos disputando as primeiras colocações por muito tempo e isso aumenta a pressão no grupo, mas estávamos muito entrosados e mantivemos o espírito elevado até o final, não desistindo nunca mesmo com as dificuldades do último dia. Sem desmerecer nossos adversários, quiseram os deuses que a vitória ficasse para outra oportunidade. Estamos muito orgulhosos com o nosso terceiro lugar" disse Pierre Joullie, comandante do Saravah, que contou na tripulação com o pernambucano Hanz Hutzler (navegador), Phil Wade, reconhecido e veterano velejador da África do Sul, Jorge Izquierdo de Itajaí (SC), Fabio Mansur de São Paulo (SP), Luidi Fortunato do Rio de Janeiro, Alain Joullié do Rio de Janeiro e Grécia, Gustavo Peixoto do Recife (PE).
Na classe multicascos, o Love Water, da África do Sul, foi o campeão, concluindo o percurso em sete dias, deixando o italiano Maserati em segundo lugar.
Joullie detalhou as dificuldades enfrentadas no mar durante as quase três semanas à bordo. Cada tripulante dormiu apenas duas horas por dia revezando em três turnos, tudo em prol do melhor desempenho, dois deles, Hanz e Phill, não entraram no rodízio e ficavam ativos 24h por dia: "Tivemos duas tormentas na viagem. Uma de alta pressão ainda nas águas africanas que nos deixou em ritmo de sobrevivência por 24h e o Curumim, uma baixa que nasceu como ciclone subtropical e embora tenha se dissipado rapidamente nos influenciou por quase dois dias. Aliás, entendo que a calmaria que pegamos no final ainda foi reflexo deste sistema. O barco realmente se comportou maravilhosamente. As quebras foram mínimas e rapidamente corrigidas pela engenharia de bordo. O Saravah, após 4 travessias oceânicas, se estabelece como como um barco extremamente seguro e veloz, perfeito para tais empreitadas".
Pierre já havia participado da prova em 2017 com o Saravah e na segunda participação ficou ainda mais feliz com o bom desempenho por conta do centenário do clube: "O Iate Clube do Rio de Janeiro é coorganizador deste tradicional evento. Acompanho a Cape to Rio desde que era criança. Para mim, eventos desta envergadura inspiram os mais jovens e fortalecem a imagem do clube. Aliás, representamos além do ICRJ, a fundação Marine Inspirations que apoia jovens com poucos recursos e oportunidades a trilhar carreiras na área marítima. O embaixador da Marine Inspirations à bordo foi o Phil Wade. Estou muito orgulhoso em representar meu clube nos seus 100 anos de fundação. Sou a terceira geração de velejadores de oceano da família, sempre no ICRJ."
A cerimônia de premiação aconteceu no dia 2 de fevereiro na pérgula da piscina com muita alegria, música, animação e boa gastronomia como habitual nos eventos do clube. A Cape to Rio acontece desde 1971 a cada três anos e a próxima edição está confirmada para 2023.
O percurso de 3.600 milhas náuticas foi concluído pela equipe em 19 dias. A largada aconteceu em 11 de janeiro, no Royal Cape Yacht Club, Cidade do Cabo, África do Sul, e a chegada aconteceu em 29 de janeiro, no ICRJ, quatro dias antes da data limite.
Foram 17 barcos na categoria monocasco onde disputaram dois brasileiros e 22 no total. Além do Brasil e África do Sul, outros países como Alemanha, Argentina, Itália, Austrália e Angola foram representados.
"Fomos para Cape Town participar deste importante evento. Ficamos muito surpresos com o nosso bom desempenho e nossas boas escolhas na nossa trajetória. Estivemos disputando as primeiras colocações por muito tempo e isso aumenta a pressão no grupo, mas estávamos muito entrosados e mantivemos o espírito elevado até o final, não desistindo nunca mesmo com as dificuldades do último dia. Sem desmerecer nossos adversários, quiseram os deuses que a vitória ficasse para outra oportunidade. Estamos muito orgulhosos com o nosso terceiro lugar" disse Pierre Joullie, comandante do Saravah, que contou na tripulação com o pernambucano Hanz Hutzler (navegador), Phil Wade, reconhecido e veterano velejador da África do Sul, Jorge Izquierdo de Itajaí (SC), Fabio Mansur de São Paulo (SP), Luidi Fortunato do Rio de Janeiro, Alain Joullié do Rio de Janeiro e Grécia, Gustavo Peixoto do Recife (PE).
Na classe multicascos, o Love Water, da África do Sul, foi o campeão, concluindo o percurso em sete dias, deixando o italiano Maserati em segundo lugar.
Joullie detalhou as dificuldades enfrentadas no mar durante as quase três semanas à bordo. Cada tripulante dormiu apenas duas horas por dia revezando em três turnos, tudo em prol do melhor desempenho, dois deles, Hanz e Phill, não entraram no rodízio e ficavam ativos 24h por dia: "Tivemos duas tormentas na viagem. Uma de alta pressão ainda nas águas africanas que nos deixou em ritmo de sobrevivência por 24h e o Curumim, uma baixa que nasceu como ciclone subtropical e embora tenha se dissipado rapidamente nos influenciou por quase dois dias. Aliás, entendo que a calmaria que pegamos no final ainda foi reflexo deste sistema. O barco realmente se comportou maravilhosamente. As quebras foram mínimas e rapidamente corrigidas pela engenharia de bordo. O Saravah, após 4 travessias oceânicas, se estabelece como como um barco extremamente seguro e veloz, perfeito para tais empreitadas".
Pierre já havia participado da prova em 2017 com o Saravah e na segunda participação ficou ainda mais feliz com o bom desempenho por conta do centenário do clube: "O Iate Clube do Rio de Janeiro é coorganizador deste tradicional evento. Acompanho a Cape to Rio desde que era criança. Para mim, eventos desta envergadura inspiram os mais jovens e fortalecem a imagem do clube. Aliás, representamos além do ICRJ, a fundação Marine Inspirations que apoia jovens com poucos recursos e oportunidades a trilhar carreiras na área marítima. O embaixador da Marine Inspirations à bordo foi o Phil Wade. Estou muito orgulhoso em representar meu clube nos seus 100 anos de fundação. Sou a terceira geração de velejadores de oceano da família, sempre no ICRJ."
A cerimônia de premiação aconteceu no dia 2 de fevereiro na pérgula da piscina com muita alegria, música, animação e boa gastronomia como habitual nos eventos do clube. A Cape to Rio acontece desde 1971 a cada três anos e a próxima edição está confirmada para 2023.