O Centro Cultural do ICRJ recebeu, em 19 de setembro de 2024, o espetáculo “Quinta em Bossa”. Em formato de “talk show”, o produtor musical Armando Pittigliani, que produziu a maioria dos primeiros discos de Bossa Nova nos anos 50, e o maestro Flávio Mendes compartilharam histórias sobre a origem do gênero.
Acompanhados de “Samba do avião”, “Ela é carioca”, “Garota de Ipanema”, entre muitos outros sucessos interpretados pela voz e violão de Flávio, o público cantou e aplaudiu o show embalado também pelos fatos narrados por Pittigliani. Artistas, cantores e compositores como João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Newton Mendonça, Carlos Lyra, Sylvia Telles, Nara Leão e Ronaldo Bôscoli foram lembrados.
Fazendo uma participação especial na apresentação, Moysés Fuks, sócio e conselheiro do clube, além de jornalista e precursor da expressão Bossa Nova, contou que a gíria “bossa” já era utilizada entre os jovens cariocas da época para descrever alguém que tinha um jeito diferente para fazer certa coisa. Contudo, foi ao anunciar um show de Sylvia Teles, organizado por ele, que Fuks se deparou com a necessidade de um nome para os músicos. No cartaz de divulgação, ele usou “Noite de Bossa Nova com Sylvinha Telles”, batizando assim o estilo inovador de tocar samba.
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