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Quinta, dez. 26, 2024

Kahena Kunze retorna ao Brasil após bronze em Portugal

Kahena Kunze retorna ao Brasil após bronze em Portugal
Com sua dupla Martine Grael, a campeã olímpica agora está na reta final da preparação para os jogos de Tóquio

De volta ao Brasil após o bronze conquistado em Cascais, Portugal, no 49er & 49erFX Championship em 9 de maio, Kahena Kunze, velejadora do ICRJ, esteve no clube no dia 17 de junho para o último treino “em casa” antes das Olimpíadas.

O campeonato em Portugal foi a sua última competição antes dos jogos de Tóquio. Com Martine Grael, Kahena conquistou a 3ª colocação entre as 29 duplas participantes de diversos países. Antes a dupla foi campeã da Regata Internacional de Lanzarote, na Espanha, em março.

“Comecei a velejar no ICRJ, o lugar que me fez descobrir o amor pela vela, que tenho até hoje. O clube é como se fosse o jardim da minha casa e isso me deixa ainda mais confortável”, disse Kahena na ocasião. “Por causa desse momento difícil de pandemia, não treinamos da forma que planejávamos, mas o importante é chegarmos lá tranquilas e tendo em mente que demos o nosso melhor nos treinos e sem dúvidas o Iate tem total influência positiva nisso. Serão jogos atípicos, mas estamos com muita vontade de que eles aconteçam”, completou a velejadora sobre as Olimpíadas que começarão nesse mês de julho.

Kahena Kunze e Martine Grael foram medalhistas de ouro na Rio 2016, além de campeãs do mundial da classe 49er FX em 2014 e dos jogos pan-americanos de Lima em 2019.


Encontro de gerações da vela olímpica brasileira

Um encontro especial e inesperado aconteceu na varanda do ICRJ na manhã de 17 de junho. Cintia Knoth, co-fundadora da CL Vela, velejadora experiente, detentora de diversos títulos nacionais e internacionais, reencontrou Kahena, sua ex-aluna da classe Optimist na Escola de Desportos Náuticos do ICRJ.

Professora da EDN há 31 anos, Cintia comentou: “assistir velejadores do Iate chegando aos jogos olímpicos e alcançando o lugar mais alto do pódio como Kahena é muito gratificante. Me sinto realizada em desempenhar o papel de ensinar a criançada a velejar e vê-las dando continuidade a carreira e conquistando títulos por mérito próprio”.

A velejadora também foi a primeira mulher na vela a representar o Brasil em uma Olimpíada, em Seul 1988. “Foi uma grande conquista porque na época tínhamos pouco apoio. Hoje em dia os atletas da vela recebem mais incentivo, os patrocínios são mais duradouros e a infraestrutura para os treinos também melhorou bastante”, observou Cintia sobre o crescimento da vela no país e a evolução da participação feminina nos jogos.

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