De 27 de março a 1 de abril foi realizado o Campeonato Sul-Americano para as classes 420 e 29er, organizado pelos clubes Veleros Barlovento e Náutico Albatros, em San Isidro na Argentina.
A dupla dos velejadores do ICRJ Leonardo Lombardi e Felipe Toledo conquistou o Vice-Campeonato Sul-Americano na classe 420. A outra dupla Guido Hirth e Stefano Geronimi, que esteve boa parte do Campeonato entre os top 3,terminou na 10º colocação geral.
Para Leonardo, a medalha de prata teve um gostinho de ouro devido às adversidades superadas ao longo do campeonato: Fizemos um primeiro dia surpreendentemente consistente mesmo com pouco vento. Eu e o Toledo já somos velhos para classe e torcíamos para vento forte, então essas 7 primeiras regatas com ventos de menos de 10 nós, foram um duro teste para nossa paciência.
A situação ficou tensa ao final do primeiro dia de regatas quando a dupla soube que estava sendo protestada. Não acho que o protesto tenha me abalado negativamente, pois fizemos um sólido e bem velejado segundo lugar na difícil e de pouco vento primeira regata do segundo dia, ressaltou Leonardo.
E acrescenta: era uma situação onde, a meu ver, estávamos absolutamente certos, e em nome da diplomacia, não protestamos. Minha ingenuidade acabou nos traindo, fomos protestados e perdemos, sendo, com isso, desclassificados da regata. No segundo dia, novamente o júri foi ao nosso barco nos acusar de tocar uma marca e avisar que estava nos protestando. O último resultado do protesto foi postergado para a noite do último dia de campeonato. Fomos competir pelo título com essa incógnita.
O último dia teve ventos fortes. Nas duas primeiras regatas do dia Leonardo e Felipe conseguiram um segundo e um primeiro lugar, respectivamente. No fim, “tiramos segundo lugar na regata e dependíamos do protesto para saber quem seria campeão. Se ganhássemos, éramos campeões. Como perdemos o protesto, terminamos segundo lugar”, completou Lombardi.
A outra dupla representando o ICRJ, Guido Hirth e Stefano Geronimi, terminou na 10º colocação geral, mas durante p campeonato esteve por bastante tempo entre os três melhores classificados.
29er
Dado o pioneirismo e tradição do país na classe, ainda relativamente nova no Brasil, o campeonato foi uma grande oportunidade para as equipes brasileiras adquirirem conhecimento e experiência. O pódio foi completo de velejadores argentinos.
Os 22 barcos correram 16 regatas com ventos que variaram entre 06 e 22 nós, ondas e regatas curtas, a dupla do ICRJ, Rafaela Salles e Fernanda Blyth, conquistou o 16º lugar (2ª dupla brasileira melhor colocada). “Foi um campeonato difícil, de nível muito alto. Nossa principal dificuldade foi o velejo em flotilha grande (22 barcos, mais que o dobro do número que normalmente corre no Brasil). Isso nos impunha maiores desafios em pontos cruciais da regata, como na largada, por exemplo”, disse Rafaela, timoneira.
A dupla ainda escapou em duas regatas, o que pesou na pontuação e fez com que fossem mais arriscadas nos dias seguintes. Com a ajuda do vento intenso, elas conseguiram melhorar o desempenho, chegando em sexto lugar em uma das regatas.
Fernanda também ressaltou alguns pontos, “Foi complicado garantir posições altas em um campeonato com velejadores de tamanha experiência, mas isso com certeza fez com que houvesse um grande aprendizado tanto em água como fora dela. O conhecimento adquirido nesse campeonato, sem dúvidas, nos dará uma base muito mais forte para conseguirmos conquistar nosso maior objetivo, a Copa Interclubes na Bahia, no começo do mês que vem, classificatória para o Mundial da Juventude”, complementou Fernanda, proeira.
29er
1° lugar: S. Duncan Loinaz & E. Dalli (CVR)
2° lugar: F. Cosentino & M. Cubría (YCA)
3° lugar: F. Cosentino & T. Fitte (YCA)
420
1° lugar: M. Cloos & I. Aranguren (YCO)
2° lugar: L. Lombardi & F. Toledo (ICRJ)
3° lugar: N. Radovizky & M. Radovizky (YCU-YCA)
A dupla dos velejadores do ICRJ Leonardo Lombardi e Felipe Toledo conquistou o Vice-Campeonato Sul-Americano na classe 420. A outra dupla Guido Hirth e Stefano Geronimi, que esteve boa parte do Campeonato entre os top 3,terminou na 10º colocação geral.
Para Leonardo, a medalha de prata teve um gostinho de ouro devido às adversidades superadas ao longo do campeonato: Fizemos um primeiro dia surpreendentemente consistente mesmo com pouco vento. Eu e o Toledo já somos velhos para classe e torcíamos para vento forte, então essas 7 primeiras regatas com ventos de menos de 10 nós, foram um duro teste para nossa paciência.
A situação ficou tensa ao final do primeiro dia de regatas quando a dupla soube que estava sendo protestada. Não acho que o protesto tenha me abalado negativamente, pois fizemos um sólido e bem velejado segundo lugar na difícil e de pouco vento primeira regata do segundo dia, ressaltou Leonardo.
E acrescenta: era uma situação onde, a meu ver, estávamos absolutamente certos, e em nome da diplomacia, não protestamos. Minha ingenuidade acabou nos traindo, fomos protestados e perdemos, sendo, com isso, desclassificados da regata. No segundo dia, novamente o júri foi ao nosso barco nos acusar de tocar uma marca e avisar que estava nos protestando. O último resultado do protesto foi postergado para a noite do último dia de campeonato. Fomos competir pelo título com essa incógnita.
O último dia teve ventos fortes. Nas duas primeiras regatas do dia Leonardo e Felipe conseguiram um segundo e um primeiro lugar, respectivamente. No fim, “tiramos segundo lugar na regata e dependíamos do protesto para saber quem seria campeão. Se ganhássemos, éramos campeões. Como perdemos o protesto, terminamos segundo lugar”, completou Lombardi.
A outra dupla representando o ICRJ, Guido Hirth e Stefano Geronimi, terminou na 10º colocação geral, mas durante p campeonato esteve por bastante tempo entre os três melhores classificados.
29er
Dado o pioneirismo e tradição do país na classe, ainda relativamente nova no Brasil, o campeonato foi uma grande oportunidade para as equipes brasileiras adquirirem conhecimento e experiência. O pódio foi completo de velejadores argentinos.
Os 22 barcos correram 16 regatas com ventos que variaram entre 06 e 22 nós, ondas e regatas curtas, a dupla do ICRJ, Rafaela Salles e Fernanda Blyth, conquistou o 16º lugar (2ª dupla brasileira melhor colocada). “Foi um campeonato difícil, de nível muito alto. Nossa principal dificuldade foi o velejo em flotilha grande (22 barcos, mais que o dobro do número que normalmente corre no Brasil). Isso nos impunha maiores desafios em pontos cruciais da regata, como na largada, por exemplo”, disse Rafaela, timoneira.
A dupla ainda escapou em duas regatas, o que pesou na pontuação e fez com que fossem mais arriscadas nos dias seguintes. Com a ajuda do vento intenso, elas conseguiram melhorar o desempenho, chegando em sexto lugar em uma das regatas.
Fernanda também ressaltou alguns pontos, “Foi complicado garantir posições altas em um campeonato com velejadores de tamanha experiência, mas isso com certeza fez com que houvesse um grande aprendizado tanto em água como fora dela. O conhecimento adquirido nesse campeonato, sem dúvidas, nos dará uma base muito mais forte para conseguirmos conquistar nosso maior objetivo, a Copa Interclubes na Bahia, no começo do mês que vem, classificatória para o Mundial da Juventude”, complementou Fernanda, proeira.
29er
1° lugar: S. Duncan Loinaz & E. Dalli (CVR)
2° lugar: F. Cosentino & M. Cubría (YCA)
3° lugar: F. Cosentino & T. Fitte (YCA)
420
1° lugar: M. Cloos & I. Aranguren (YCO)
2° lugar: L. Lombardi & F. Toledo (ICRJ)
3° lugar: N. Radovizky & M. Radovizky (YCU-YCA)