No dia 28 de agosto, o ICRJ recebeu a visita do Coronel Edmilson Leite Guimarães Filho, o Coronel Leite. O militar é Mestre em Salvamento e Resgate, possui cursos e especializações no Brasil e no exterior, é Consultor Internacional em sobrevivência na selva, resgates de alto risco e foi um dos protagonistas do programa de televisão “Desafio em Dose Dupla – Brasil”, transmitido pelo canal Discovery.
Na ocasião, o Coronel concedeu uma entrevista ao setor de Divulgação do clube, revelando detalhes da sua carreira e de alguns resgates dramáticos de repercussão nacional que participou.
Divulgação ICRJ: Como se interessou por resgates e salvamentos de alto risco?
Coronel Leite: Depois de formado na Aeronáutica, comecei a trabalhar com formação de jovens no serviço militar obrigatório. Eu estava feliz pela minha escolha, mas faltava alguma coisa. Somente quando me desafiei a ser um “homem de resgate” da FAB encontrei minha realização pessoal. Já são mais de 28 anos no resgate da Força Aérea.
ICRJ: Qual a diferença de um salvamento em terra e em alto mar?
Cel. Leite: Não tem diferença, em ambas situações encontraremos situações adversas. Os homens de resgate SAR (do Inglês Search and Rescue – Busca e Salvamento) trabalham em qualquer bioma brasileiro onde o poder público local não tem os recursos necessários para atender uma emergência específica.
ICRJ: Qual o resgate mais marcante de sua história?
Cel. Leite: O acidente aéreo do voo 1907 da Gol na região amazônica. Foram 154 corpos buscados, encontrados e devolvidos à família. Eu já tinha feito resgates de menor proporção e acreditava que o conceito de missão cumprida era levar a pessoa com vida de volta para casa, mas depois desse acidente vi que conceder à família o corpo de seu ente querido é tão significativo quanto encontrá-lo com vida.
ICRJ: O que mudou na sua carreira após a participação no programa “Desafio em dose dupla”?
Cel. Leite: Tudo. Eu nunca imaginei trabalhar com o assunto “sobrevivência” em mídia televisiva no modo reality. O programa hoje é transmitido em 50 países diferentes. É muito bacana!
ICRJ: Quais lições de vida você tirou da sua carreira profissional?
Cel. Leite: É necessário superar obstáculos e transformá-los em algum tipo de resultado através de superação, determinação e foco, além de nunca desistir. A sua desculpa não pode ser maior que a sua vontade.
Você tem interesse em participar de uma palestra com o Coronel Leite sobre “Sobrevivência no mar e procedimentos preventivos para não se tornar um resgatado”? Envie um e-mail paraEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Na ocasião, o Coronel concedeu uma entrevista ao setor de Divulgação do clube, revelando detalhes da sua carreira e de alguns resgates dramáticos de repercussão nacional que participou.
Divulgação ICRJ: Como se interessou por resgates e salvamentos de alto risco?
Coronel Leite: Depois de formado na Aeronáutica, comecei a trabalhar com formação de jovens no serviço militar obrigatório. Eu estava feliz pela minha escolha, mas faltava alguma coisa. Somente quando me desafiei a ser um “homem de resgate” da FAB encontrei minha realização pessoal. Já são mais de 28 anos no resgate da Força Aérea.
ICRJ: Qual a diferença de um salvamento em terra e em alto mar?
Cel. Leite: Não tem diferença, em ambas situações encontraremos situações adversas. Os homens de resgate SAR (do Inglês Search and Rescue – Busca e Salvamento) trabalham em qualquer bioma brasileiro onde o poder público local não tem os recursos necessários para atender uma emergência específica.
ICRJ: Qual o resgate mais marcante de sua história?
Cel. Leite: O acidente aéreo do voo 1907 da Gol na região amazônica. Foram 154 corpos buscados, encontrados e devolvidos à família. Eu já tinha feito resgates de menor proporção e acreditava que o conceito de missão cumprida era levar a pessoa com vida de volta para casa, mas depois desse acidente vi que conceder à família o corpo de seu ente querido é tão significativo quanto encontrá-lo com vida.
ICRJ: O que mudou na sua carreira após a participação no programa “Desafio em dose dupla”?
Cel. Leite: Tudo. Eu nunca imaginei trabalhar com o assunto “sobrevivência” em mídia televisiva no modo reality. O programa hoje é transmitido em 50 países diferentes. É muito bacana!
ICRJ: Quais lições de vida você tirou da sua carreira profissional?
Cel. Leite: É necessário superar obstáculos e transformá-los em algum tipo de resultado através de superação, determinação e foco, além de nunca desistir. A sua desculpa não pode ser maior que a sua vontade.
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